Neste artigo, abordaremos um tema comum para quem lida com sistemas de transporte de materiais por transportadores de correntes: a Perda do Passo da Corrente Transportadora.
Este é um modo de falha que evolui constantemente, e discutiremos as estratégias de inspeção e análise por elementos finitos (FEM) para lidar com ele de forma eficaz.
A Evolução da Perda do Passo
Nosso mundo está em constante evolução, e o mesmo se aplica aos sistemas de transporte de materiais por correntes. Como os processos industriais e as demandas evoluem, os sistemas de transporte precisam acompanhar e estar preparados para essas mudanças. A perda do passo não se limita apenas à corrente, ela afeta todo o sistema de transporte já que a perda do passo gera vibração em todo o Transportador. Componentes como engrenagens, rolos, caixaria, mancais, eixos, rolamentos, motorização e trilhos também são impactados.
Estratégias de Inspeção
A chave para lidar com a perda do passo é a inspeção e a prevenção. Vamos explorar estratégias de inspeção que ajudam a identificar sinais precoces do alongamento. Aqui estão algumas estratégias de inspeção que podem ser exploradas:
- Inspeção Visual Regular;
- Medição do Alongamento;
- Análise de Tensão da Corrente Transportadora;
- Monitoramento de Vibração;
- Histórico de Manutenção;
- Treinamento da Equipe;
- Tensionamento Adequado;
- Enviar amostra da corrente retirada para análise e medição do fabricante da corrente.
Ao combinar essas estratégias de inspeção, você vai identificar, prevenir e mitigar os efeitos da perda do passo da corrente de transporte em seu Transportador.
Lista de Verificação
Peça ao fabricante da Corrente uma lista de verificação que inclua todos os componentes que devem ser inspecionados, qual o parâmetro de desgaste e o plano de ação.
Sinais específicos de desgaste
São fundamentais para identificar problemas e evitar falhas inesperadas. Vamos relacionar esses sinais:
- Alongamento da Corrente: Você pode verificar o alongamento comparando o comprimento da corrente com as especificações originais do fabricante;
- Desgaste Irregular dos Dentes das Engrenagens: Procure por pontos de desgaste mais acentuados em algumas áreas das engrenagens;
- Marcas de Desgaste nos Pinos: Elo com furação oblonga e sinais de o pino girar;
- Marcas de Desgaste nas Buchas: Busca de marcas de desgaste e laminação. Marcas profundas ou irregularidades nesses componentes podem indicar que a corrente não está funcionando corretamente;
- Deformações Perceptíveis nos Elos: Deformação visível como amassamento, trincas, torção ou dobras;
- Ruídos e Vibrações Anormais: Ruídos de atrito ou vibrações podem indicar problemas.
Lembre-se de que, ao identificar qualquer um desses sinais de desgaste, é importante tomar medidas imediatas e/ou conversar com o fabricante da corrente para evitar uma falha catastrófica na corrente ou de outros componentes do sistema de transporte. A manutenção preventiva e a parceria com o fabricante da corrente são fundamentais para garantir a confiabilidade e a longevidade do Transportador.
Análise por Elementos Finitos (FEM)
A análise por elementos finitos é uma ferramenta poderosa que permite simular o comportamento da corrente transportadora e do sistema como um todo. Mostraremos como a FEM pode ser usada para prever e entender os efeitos da perda do passo, ajudando você a tomar medidas proativas.